domingo, 30 de outubro de 2011

ESCOLAS DE ELITE NOS EUA REDUZEM TAREFAS DE CASA PARA MELHORAR APRENDIZADO DOS ALUNOS




Este seria o tipo de memorando que estudantes de segundo grau sonhariam em receber, se eles sonhassem com memorandos.
Lisa Waller, diretora do segundo grau da escola Dalton, uma escola particular de Manhattan famosa por sua rigidez, enviou uma carta para os pais neste verão anunciando que as provas e trabalhos seriam espaçados para garantir que os alunos não ficassem sobrecarregados. As provas de janeiro serão adiantadas em duas semanas para que os alunos não tenham que estudar durante as férias.
Na Escola Trinity, outra escola de elite de Manhattan, a diretoria montou uma força tarefa para examinar os trabalhos, e o segundo grau vem tentando formas de coordenar as provas com os trabalhos, laboratórios e outros projetos.
Horace Mann no Bronx, abriu um centro de tutoria este ano para ajudar os alunos a gerenciarem seus trabalhos. A Hunter College High School, que tem um exame de admissão rígido, pela primeira vez este ano está oferecendo aos alunos uma folga das lições de casa, nos feriados de Halloween, Ano Novo Chinês (23 de janeiro), e num dia próximo à primavera no hemisfério norte, 14 de março.
Armados com a neurociência, autoanálise e bom senso, algumas das escolas de segundo grau mais competitivas da cidade de Nova York, famosas por sua mentalidade militar no que diz respeito às lições de casa, começaram a reduzir o peso por medo de pressionar os adolescentes sob seus cuidados.
“Temos alunos incrivelmente talentosos e capazes que precisam ser cuidados de forma apropriada”, disse Jessica Bagby, diretora do segundo grau na Trinity. “Percebemos que eles sofrem pressões, e que também somos responsáveis por elas, e precisamos nos responsabilizar por isso.”
Os debates sobre a lição de casa são perenes e carregados nas principais escolas, mas vários observadores de escolas privadas dizem que as iniciativas recentes para reduzir a quantidade de trabalho escolar são uma mudança pontual. Continua existindo um número significativo de pais que consideram o trabalho duro como um rito de passagem, um dos motivos pelos quais eles pagam US$ 40 mil para os filhos estudarem, e algo essencial para tornar seus filhos competitivos. (Um pai comentou ironicamente que é improvável que pais na Índia ou na China estejam reclamando do excesso de tarefas de casa.)
Mas pela primeira vez na memória recente, muitos veem um limite sendo estabelecido pelo outro campo, incentivado pelo documentário “Race to Nowhere” [“Corrida para Lugar Nenhum”] de 2010, que fala sobre os efeitos prejudiciais de sobrecarregar os alunos que sentem falta de sono e de alegria.
“Há poucas provas de que fazer tarefa de casa torne as crianças mais inteligentes”, diz Adam Gopnik, escritor e pai de dois alunos em Dalton. “Mesmo se isso acontecesse, há outros valores além de atingir boas notas. Por exemplo, ser curioso.”
Gopnik fez uma pesquisa extensiva há alguns anos quando um grupo de pais de Dalton levantou uma discussão com a diretoria sobre a quantidade de tarefas de casa. A grosso modo, a pesquisa mostrou algo que pode ser inferido pela lógica: é contraproducente para os alunos ficarem estudando até as duas da manhã.
A escola Dalton convidou Harris Cooper, um professor de neurociência e psicologia da Universidade Duke, para falar sobre a ligação entre as tarefas de casa e o aprendizado na primavera passada. “Com cinco horas por noite”, disse ele referindo-se ao tempo que os alunos levam para fazer a tarefa, “eles provavelmente não irão pior do que se fizessem apenas quatro horas.”
Mas os professores, pais e diretores estão começando a olhar para além das questões acadêmicas, estudando pesquisas sobre os efeitos que a sobrecarga e o estresse têm sobre a saúde.
Denise Pope, professora sênior na Stanford School of Education, foi coautora de um artigo de 2007 que observou 496 estudantes de uma escola privada e uma escola pública e descobriu que aqueles com mais de 3,5 horas de tarefas de casa à noite tinham maior risco de problemas físicos e mentais, como falta de sono, úlceras e dores de cabeça. Num outro estudo com 26 escolas, Pope diz que 67% de mais de 10 mil alunos relataram que estavam “sempre” ou “frequentemente” estressados.
“Em determinado momento, nós dizemos o quanto é o bastante”, disse Pope. “Em nosso estudo, isso equivale a 3,5 horas.”
Nem todas as escolas, é claro, estão reduzindo as tarefas. Muitos diretores dizem que elas são uma preparação essencial para o sucesso na faculdade e na vida, e uma característica de sua história que ajuda a atrair centenas de alunos a cada ano. Eles apontam para os pais, alguns ex-alunos da escola, que veem as mochilas pesadas e tarefas difíceis como sinais importantes da seriedade e do valor da escola.
E até em algumas das escolas que estão se pronunciando oficialmente ou ajustando seus calendários, alguns pais veem isso como um discurso vazio.
“Não há nada errado com a tarefa de casa”, diz Victoria Goldman, pai de dois alunos que frequentam escolas particulares em Nova York e autora de “O Guia da Família de Manhattan para Escolas Particulares e Escolas Públicas Seletivas.”
“Estas são as escolas mais competitivas do país”, continuou Goldman. “Trata-se de reforçar o que eles estão aprendendo, e eles estão aprendendo no nível mais alto que se pode ensinar alunos do primeiro e segundo graus.”
Na Horace Mann, o jornal estudantil publicou um artigo no ano passado mostrando que o aluno médio do segundo grau costumava dormir 6,5 horas por noite.
Em outras escolas, os diretores dizem que estão seriamente tentando mudar a cultura.
Um grupo de membros da escola, alunos e administradores de Dalton criaram no ano passado o que Waller chamou de um “rodízio de cinco semanas de avaliação” no qual as provas finais e trabalhos são distribuídos ao longo de cinco semanas, depois de avaliar bem porque os alunos tinham algumas semanas que eram tranquilas e outras cheias de provas e entregas de trabalhos.
A Trinity está tomando iniciativas mais hesitantes. Durante uma intensa auto-avaliação no ano passado, pesquisas com pais, membros da escola, alunos, ex-alunos e administradores sugeriram que o equilíbrio precisava ser melhorado. Mas quando os alunos foram questionados, anonimamente, sobre se a quantidade de tarefas escolas era razoável, as respostas variaram: 47% dos alunos do 11º ano discordaram ou discordaram fortemente, em comparação com 35% dos alunos do 12º ano e menos de 30% dos alunos do 9º ano.
Essa variação convenceu Bagby, diretora do segundo grau, de que a escola tinha que avaliar melhor a questão antes de fazer qualquer mudança importante. Sua maior preocupação era a falta de sono. A Trinity começou o ano escolar de 2010-2011 com um especialista em sono que deixou claro que perder horas de sono significava perder produtividade. “Acho que os alunos acharam isso um pouco irônico”, observou Bagby desapontada.
Embora entender a pressão que os alunos enfrentam ainda seja um trabalho em andamento, a mensagem de que a Trinity espera cansar menos os alunos está sendo transmitida amplamente mesmo assim.
Uma mãe, que não quis ter o nome divulgado porque seu filho quer entrar para a escola, disse que durante uma visita com pais que queriam colocar os filhos no jardim da infância, a diretora do jardim disse que sabia que a escola tinha uma reputação de ser uma panela de pressão, mas que estava se tornando mais “humana”.
Gopnik, que tem filho em Dalton, diz: “o vento está soprando na direção da sanidade. Não há nenhum valor em estressar as crianças. Assim estamos roubando sua infância.”

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PROFESSORA TRANSEXUAL MINEIRA É A PRIMEIRA A TER NOME SOCIAL REGISTRADO NO ESTADO


A professora transexual Sayonara Nogueira, 37


A partir do próximo mês, a folha de pagamento e o registro de presença da transexual professora da rede estadual de Uberlândia (556 quilômetros de Belo Horizonte), Sayonara Nogueira, 37 anos, virão com o nome social e não mais com o de registro, Marcos Nogueira. A nomeação foi feita pelo governador Antônio Anastasia no sábado (22), por meio da criação de ações contra o preconceito a homossexuais.
Os órgãos do Estado, a partir de agora, devem chamar travestis e transexuais pelo nome social. Na prática, o nome social será adotado em documentos de identificação funcional, comunicações internas do governo do Estado e durante os atendimentos em hospitais, delegacias, escolas e qualquer outro órgão público.
Nogueira é professora de geografia em duas escolas estaduais da cidade mineira e foi a primeira transexual do Estado a ser nomeada. “Para nós essa é uma grande conquista, pois serei chamada pelo meu nome social. Isso faz com que me sinta ainda mais respeitada”, disse. Para ela, a medida mostra que os transexuais podem ocupar diversos espaços na sociedade. “Muita gente acha que travestis e transexuais estão relacionados à prostituição e nós estamos mostrando que não é bem assim”, disse.
Ela conta que trabalha com alunos que tem entre 11 e 16 anos e nunca sofreu preconceito por parte deles e dos pais, porém com colegas de trabalho sim. No ano passado, ela precisou acionar a Coordenação Especial de Políticas de Diversidade Sexual do Estado para que uma inspetora pudesse chamá-la por Sayonara. “Ela me chamava de Marcos na frente dos meus alunos e todos me conhecem por Sayonara. Me deixava constrangida. Fizemos um acordo e ela passou a me respeitar”, disse.
Além de Nogueira, Walquíria La Roche, que trabalha na secretaria de Desenvolvimento Social e é coordenadora Especial de Políticas de Diversidade Sexual também foi nomeada. A resolução é conjunta e envolve as secretarias estaduais de Planejamento, Orçamento e Gestão, além da de Desenvolvimento Social. Ela
não prevê punições para quem violar o novo regulamento.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ESTUDO REVELA ABISMO EDUCACIONAL ENTRE CLASSE MÉDIA E ALTA





Com a adesão de cerca de 40 milhões de pessoas na última década, a classe média tornou-se majoritária no Brasil, englobando 52% da população. Mas a ambição do grupo por novas chances de ascensão pode ser bloqueada pelo abismo educacional que o separa da classe alta, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE).
Nova classe média tem maioria feminina, branca e com mais de 25 anos
Perfil elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República revela que a nova classe média brasileira, formada por 95 milhões de pessoas, tem a maioria feminina (51%) e branca (52%) e é predominantemente adulta, com mais de 25 anos (63%)

Feito com base na última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), de 2009, o levantamento revela que, embora os índices educacionais da classe média tenham avançado bastante nos últimos anos, seguem distantes dos da classe alta: ao passo que 87% dos brasileiros mais ricos concluem o ensino médio, apenas 59% da classe média alcançam o mesmo estágio.
O grupo também fica muito atrás quanto a anos de estudo e gastos com educação. Enquanto cada membro da classe média despende, em média, R$ 52 com educação por mês, entre os mais ricos, o gasto chega a R$ 220.
Batizada de A Classe Média em Números, a pesquisa traça os perfis das três faixas de renda brasileiras (baixa, média e alta) conforme critérios educacionais, habitacionais e regionais e define como classe média os brasileiros com renda familiar mensal entre R$ 1.000 e R$ 4.000.
Segunda faixa mais numerosa, a classe baixa representa 34% da população; já a classe alta é engloba 12% do total dos brasileiros.


Acesso às universidades


Para o secretário de Assuntos Estratégicos da SAE, Ricardo Paes de Barros, "o acesso à educação é a grande diferença entre as classes média e alta".
Segundo ele, o levantamento mostra que a classe média dá crescente importância à educação - o grupo vem investindo quantias cada vez maiores com os estudos.
Para reduzir a distância que a separa da classe alta, porém, Paes de Barros diz ser necessário dar maior ênfase à qualidade do ensino médio público e ampliar o acesso da classe média às universidades e ao ensino técnico.
O acesso à cultura também se mostra uma grande barreira entre os dois grupos: enquanto cada integrante da classe média gasta R$ 37 por mês com recreação e cultura, os mais ricos gastam R$ 127.
Nesse caso, o secretário afirma que a classe média tem a desvantagem de crescer mais em cidades médias e pequenas, onde a oferta de bens culturais é menor. "Precisamos ver como levar cultura até eles", disse à BBC Brasil.


Bens e serviços

A pesquisa revela ainda disparidades entre os grupos populacionais quanto ao acesso a bens e serviços.
Apenas 30% da classe média tem acesso à internet em casa, índice bem inferior ao da classe alta (72%). O telefone fixo está presente em 48% dos domicílios de classe média e em 81% dos lares mais ricos.
Há ainda diferenças significativas no acesso a saneamento adequado (76% na classe média, 92% na alta) e gastos com saúde (R$ 135 por mês por pessoa na classe média, R$ 438 na alta).

UNESCO ESTIMA QUE FALTEM 6 MILHÕES DE PROFESSORES PARA UNIVERSALIZAR ENSINO BÁSICO





Segundo dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), faltam 6,1 milhões de professores em todo o mundo para a universalização do ensino básico. Dois milhões de professores precisam ser formados e contratados. Outros 4,1 milhões de docentes são necessários para substituir profissionais aposentados, doentes ou que mudarão de carreira.
De acordo com os dados, mais da metade desses postos estão na África Subsaariana. Já os Estados Árabes necessitam de 243 mil, sul e oeste da Ásia, 292 mil, Europa Ocidental e América do Norte, 155 mil. Europa Central e Oriental, Asia Central e Ocidental, América Latina e Caribe, juntas, contabilizam 11% da escassez global de professores.
O acesso universal ao ensino básico é um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - um acordo internacional que prevê alcançar essa meta até 2015. A divulgação feita pela Unesco coincide com o Dia Mundial do Professor, cujo tema deste ano é "Professores para a Igualdade entre Gêneros".

MEC DESISTE DE AUMENTO DE NÚMERO DE DIAS LETIVOS POR ANO



A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, anunciou nesta quinta-feira (20) pelo Twitter que o MEC (Ministério da Educação) desistiu da proposta de aumentar de 200 para 220 o número de dias letivos por ano. O "consenso", segundo ela, é "aumentar a carga horária" diária.
De acordo com Maria do Pilar, o texto a ser encaminhado para o Congresso vai propor o aumento na carga horária. Ela citou o exemplo do programa Mais Educação, que permite que escolas tenham até sete horas por dia de aula, mas disse que, a princípio, "podemos começar com 5 h/dia, no mínimo, para todas [as escolas]".
"Apos reunião no MEC no dia 18/10, com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores, ficou claro que não teremos aumento dos dias letivos de 200 para 220. O consenso é aumentar a carga horária diária, e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC", afirmou a secretária na rede social.


Aprendizado

Um estudo apresentado pelo próprio ministério, em setembro, mostrou que um aumento de dez dias no ano letivo poderia elevar o aprendizado do aluno em até 44% no periodo de um ano. No entanto, um dos problemas para o eventual aumento no número de dias seria atual estrutura física das escolas do país.



Rafael Targino

São Paulo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

LANÇAMENTO DA 7ª EDIÇÃO DO JORNAL ECO KIDS




















Aconteceu o lançamento da 7ª Edição do Jornal Eco Kids, festa bonita, reunindo os alunos da Escola Batista Nova Jerusalém.


O lançamento desta Edição contou com a Presença da Dra. karina Cherubini, Ministério público estadual, Prof.ª Sonaly Dantas, representando a secretaria de Educação. Profª. Enilda Mendonça, representando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Profº. Osman Nogueira, representando o Conselho do CACS/FUNDEB, Maria Margarete, Diretora da Escola, professores, funcionários, alunos e pais.



O Jornal Eco Kids, formado pelo editorial contando um pouco da história da Escola e a força da equipe pedagógica da escola preparada para criar uma ambiente que propicia o conhecimento tanto para o corpo docente e para os pequenos discentes, levando-os à cidadania com responsabilidade , ao senso pesquisador e investigativo, o Mistério do Fundo do Mar, onde os alunos assistiram documentários, pesquisaram, leram textos, construiram dobraduras, colagens e coreografias etc., da dicas de leitura, mostram visita ao mar e a colônia de pescadores e uma entrevista com o pescador José Carlos Santos, curiosidades "descobrindo o fundo do mar", mostrando com vivem o polvo, o tubarão, cavalo marinho, o peixe palhaço e a tartaruga marinha. Mostra, também, visita ao Horti Fruti e, a cozinha para reconhecimento dos alimentos, a pirâmide alimentar que mostra quais alimentos se deve comer, atividade de pintura, tabela de peso e a altura para crianças e por fim a galeria de fotos que reconhece a importânica das experiências vivenciadas e acreditando ser a educação um direito da criança.


Nesta 7ª Edição do Jornal Eco Kids, os grandes homenageados devem ser o Ministério Público e a escola através do corpo pedagógico, professores, funcionários e principalmente os alunos da Escola Municipal Batista Nova Jerusalém.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

VERBA PARA EDUCAÇÃO DEVE SER DE ATÉ 10% DO PIB EM 2012





Em palestra na FGV (Fundação Getúlio Vargas) no Rio, nesta segunda-feira 10/10/2011, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que espera uma resposta do Congresso para definir o orçamento para educação em 2012, que deve ficar entre 7% e 10% do PIB nacional. Ele também pregou o fim do vestibular e a reformulação do Ensino Médico.
A proposta de aumentar o orçamento faz parte do Plano Nacional de Educação, que aguarda aprovação do Congresso e prevê os investimentos na área para os próximos dez anos. Atualmente a educação corresponde a 5% do PIB brasileiro.
"Não vai ser menos de 7% do PIB nem mais do que 10%", disse Haddad, ao lembrar que o Brasil foi um dos últimos países da América Latina a despertar para a necessidade de investir em educação e que é preciso "correr atrás dessa diferença histórica".
O ministro também ressaltou a necessidade de reformular o Ensino Médio, enxugando o conteúdo ensinado atualmente e criando escolas em tempo integral. "Hoje o aluno vê o Ensino Médio como um pedágio para o vestibular. Temos que mudar isso para uma forma mais coerente, que responda aos anseios da sociedade."
Haddad também minimizou os problemas com o Enem, que classificou como um dos sistemas mais modernos do mundo de acesso a universidade. "É um problema fazer uma prova para 5 milhões de pessoas em um fim de semana", explicou. Segundo ele, o Brasil está em um processo de substituição do vestibular e é preciso acabar com a prova, insuficiente para avaliar os alunos integralmente.
Apesar de ter passado a palestra elogiando as ações do seu governo, Haddad, pré-candidato ao governo de São Paulo, evitou falar sobre a campanha. "Política só no final de semana. De segunda a sexta, só educação", disse.



PAULA BIANCHI

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÂO PAULO

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CONSELHO DO FUNDEB VISITA A ESCOLA E O ANEXO DO DOM TEPE






ANEXO DA ESCOLA DOM TEPE
























SEDE DA ESCOLA DOM TEPE
















O CONSELHO DO FUNDEB VISITOU A SEDE E O ANEXO DA ESCOLA DOM TEPE. ESTA VISITA ACONTECEU PORQUE OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DENUNCIARAM A SITUAÇÃO DA ESCOLA.

A OBSEVAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO FOI FEITA ATRAVÉS DE REGISTRO FOTOGRÁFICO E ENTREVISTA COM A DIREÇÃO, CORPO PEDAGÓGICO E FUNCIONÁRIOS.



O ANEXO FUNCIONA NO 1º ANDAR E A SITUAÇÃO ESTRUTURAL DO ANEXO É PRECÁRIA. AS SALAS APRESENTAM RACHADURAS E INFILTRAÇÕES, TEM 02 (DOIS) BANHEIROS, SENDO QUE 01(UM) ESTÁ INTERDITADO POIS APRESENTA RACHADURAS E A DESCARGA QUEBRADA. O OUTRO E UTILIZADO POR ALUNOS E PROFESSORES, NÃO TEM SALA PARA OS PROFESSORES, ALÉM DISSO NÃO POSSUE ÁREA DE LAZER.



A ESCOLA ATENDE A 102(CENTO E DOIS) COM 03(TRÊS) SALAS DE AULA PARA ATENDER ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.



CONSTATAMOS TAMBÉM QUE O PISO DA SALA ESTÁ CEDENDO, APRESENTANDO INDÍCIO DE OFERECER RISCO DE DESABAMENTO. ALÉM DISSO NA PARTE INFERIOR DO PRÉDIO FUNCIONA UMA SERRALHERIA E UMA VIDRAÇARIA COM INTENSA POLUIÇÃO SONORA E RISCO A SAÚDE, PREJUDICANDO SERIAMENTE OS PROFESSORES E A APREDIZAGEM DOS ALUNOS.



NA SEDE DA ESCOLA DOM VALFREDO TEPE QUE OFERECE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL PARA 232(DUZENTOS E TRINTA DOIS) ALUNOS, COM 05(CINCO) SALAS, 05 (CINCO) BANHEIROS, SENDO QUE UM ESTÁ INTERDITADO.



A ESCOLA(SEDE) NÃO TEM SALA PARA PROFESSORES. A ESCOLA POSSUI 18(DEZOITO) COMPUTADORES QUE ESTÃO ENCAIXOTADOS, POIS NÃO EXISTE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ADEQUADAS E ESTÃO EM DEPÓSITO INADEQUADO, CAUSANDO DESPERDÍCIO DOS RECURSOS PÚBLICOS E NEGLIGENCIANDO A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS.


A ESCOLA DOM TEPE(SEDE) POSSUE ÁREA DE LAZER, ENTRETANTO SEM COBERTURA. A ÁGUA TEM DIAS PARA CAIR(TERÇA/QUINTA/SÁBADO E DOMINGO). O TANQUE É SUBTERRÂNEO, APRESENTANDO VAZAMENTO E PORTANTO A ÁGUA CORRE O RISCO DE ESTAR CONTAMINADA. AS SALAS DE AULAS NÃO TEM PASSAGEM INDIVIDUAL, PROVOCANDO A DESCONCENTRAÇÃO DOS ALUNOS.



PARA PIORAR A SITUAÇÃO OS ALUNOS ESTAVAM SEM AULA, PORQUE OS FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES ESTAVAM SEM VALE TRANSPORTE. E O 200 (DUZENTOS ) DIAS LETIVOS....

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

REDE MUNICIPAL FICA SEM TRANSPORTE ESCOLAR








EM VISITA A ESCOLA DO BANCO DA VITÓRIA, A CONSELHEIRA ENILDA MENDONÇA CONSTATOU, QUE OS ALUNOS DO JAPU E MARIA JAPE ESTÃO SEM TRANSPORTE ESCOLAR, POR ISSO NÃO HOUVE O DESLOCAMENTO DOS ALUNOS DESTES DISTRITOS PARA A ESCOLA.



O PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DO FUNDEB OSMAN NOGUEIRA LIGOU PARA A REPONSÁVEL PELO DEPARTAMENTO DE TRASPORTE ESCOLAR QUE DISSE QUE NÃO SABIA O QUE ESTAVA ACONTECENDO, MAS ESTAVA SE DIRIGINDO A PREFEITURA PARA ESCLARECIMENTOS.



SEGUNDO MATÉRIA VEICULADA PELO DIÁRIO DE ILHÉUS COM O TEMA: "ESTUDANTES" - "SEGUNDO INFORMAÇÕES QUE CHEGARAM NA TARDE DE ONTEM À NOSSA REDAÇÃO, ESTUDANTES DO BANCO DO PEDRO, ZONA RURAL DE ILHÉUS, ESTÃO SENDO OBRIGADOS A CAMINHAR 6 KM PARA PEGAR O TRANSPORTE NO RIO DO BRAÇO. A ESTRADA, EM PÉSSIMAS CONDIÇÕES, NÃO PERMITE A CHEGADA DOS ÔNIBUS NO DISTRITO. LAMENTÁVEL."



ESTES ACONTECIMENTOS NOS LEVA A UMA PREOCUPAÇÃO, PRINCIPALMENTE COM RELAÇÃO AO CUMPRIMENTO DOS 200(DUZENTOS) DIAS LETIVOS.


PERGUNTAS QUE DEVEMOS FAZER: SE ESTA MODA PEGAR, OS ALUNOS DA ZONA RURAL FICARÃO SEM ESTUDAR TODA VEZ QUE A(S) EMPRESA(S) FIZEREM GREVE BRANCA?


DEVEMOS PROCURAR SABER TAMBÉM SE ESTAS EMPRESAS VÃO PARTICIPAR DA PRÓXIMA LICITAÇÃO OU NÃO? E SE VÃO PARTICIPAR JÁ COM ESTE TIPO DE ATITUDE? E O QUE ESPERAREMOS DELA SE GANHAREM A LICITAÇÃO?


ESPERAMOS QUE O EXECUTIVO MUNICIPAL VERIFIQUE QUAIS EMPRESAS DEIXARAM OS ALUNOS SEM AULAS E QUE SEGUNDO INFORMAÇÃO NÃO OFICIAL FOI POR FALTA DE PAGAMENTO E SE A INFORMAÇÃO FOR VERDADEIRA TOME MEDIDA PARA QUE ESTAS EMPRESAS NÃO PARTICIPEM DO PROCESSO LICITATÓRIO JÁ QUE TRANSPORTA OS ALUNOS COM UM CONTRATO EMERGENCIAL.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO TERÁ SUBCOMISSÃO PARA FISCALIZAR O PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO




A subcomissão especial criada pela Comissão de Educação e Cultura para fazer um diagnóstico sobre a implementação do piso salarial nacional do magistério será instalada nesta quinta-feira (6). O piso salarial atualmente é de R$ 1.187 para 40 horas semanais e vale para todos os professores que atuem da educação infantil ao ensino médio.
O objetivo da subcomissão é fazer um levantamento em todos os estados para averiguar se a Lei 11.738/08, que instituiu o piso, está sendo cumprida. As visitas começarão por Minas Gerais e Ceará, onde os professores reivindicam o pagamento do piso.
“Queremos saber se os estados e municípios estão pagando o piso salarial e se, além disso, existem planos de carreira para os professores e se eles estão está sendo cumpridos”, explicou a presidente da comissão, deputada Fátima Bezerra (PT-RN). Ela lembra que a lei 11.738/08 foi aprovada por unanimidade pela Câmara dos Deputados e, portanto, é prerrogativa do Parlamento zelar pelo seu cumprimento.
Os trabalhos da subcomissão serão feitos em parceria com a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Piso Salarial Nacional dos Professores.
Apesar de a lei 11.738/08 ter a constitucionalidade reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal, ainda não é cumprida em muitos estados e municípios.
A reunião será realizada às 10 horas, no Plenário 11.

SUSPENSA A LICITAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR


NESTE DIA 04/10/2011, ÀS 10:OO H. ACONTECERIA A LICITAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR PARA OS ALUNOS DA REDE MUNICIPAL. PARA SURPRESA DO CONSELHO MUNICIPAL DO FUNDEB, A LICITAÇÃO FOI SUSPENSA. SEGUNDO INFORMAÇÃO, NÃO OFICIAL, ESTA FOI SUSPENSA A PEDIDO DA EMPRESA LANTÓIA E CAMPO VERDE. FATO QUE SERÁ AVERIGUADO COM O PARECER JURÍDICO DA PROCURADORIA DO MUNICÍPIO. OBJETO QUE SERÁ PEDIDO OFICIALMENTE PELO DO CONSELHO MUNICIPAL DO FUNDEB AO EXECUTIVO MUNICIPAL PARA AVERIGUAR A VERACIDADE DO FATO.


ESPERAMOS QUE O PROBLEMA(SUSPENSÃO DA LICITAÇÃO) SEJA SOLUCIONADO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, PARA QUE ESTAS EMPRESAS NÃO TRANSFORMEM UM CONTRATO EMERGENCIAL EM CORRIQUEIRO.


É NECESSARIO FAZER UMA LICITAÇÃO JUSTA PARA AS EMPRESAS, E PARA OS ALUNOS, ÔNIBUS DE QUALIDADE, OBSERVANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO E QUE GARANTA O ACESSO, PERMANÊNCIA E O SUCESSO ESCOLAR ALÉM DE SEGURANÇA AOS ALUNOS QUE NA MAIORIA SÃO FILHOS DE TRABALHADORES HUMILDES.

domingo, 2 de outubro de 2011

PROJETO QUER EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DA BAHIA






A matéria Educação Financeira pode começar a fazer parte da grade curricular de alunos do ensino médio das escolas estaduais da Bahia.
A idéia foi sugestão do vereador Edson da União (PMN), que encaminhou a proposta ao governador Jacques Wagner, através da Secretaria de Educação.
De acordo com o projeto, a inclusão da matéria pretende ensinar aos jovens a lidar com dinheiro desde cedo , além de reforçar a importância de poupar.
Segundo o vereador responsável pela proposta, a matéria deve lidar com as formas básicas de investimento, planejamento financeiro e como evitar o endividamento pessoal e familiar.